terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ser diferente, ou efetuar a diferença?




Por natureza somos seres observadores, curiosos, assustados, mas quando o assunto é julgamento, somos peritos, incrível é nossa capacidade de julgamento precoce, que nos impede de ver mais do que os olhos podem julgar, e nada de pensar que a primeira impressão é a que fica,  sempre podemos ver mais do que nos limitamos.

Ao longo de nossa vida aprendemos a julgar sempre o que vemos, ganhamos, e queremos, talvez por que aprendemos a ser assim, esta seja a nossa cultura, mas nada que não possa ser mudado. É claro que criar conceitos sobre coisas, assuntos, e pessoas nem sempre é tão ruim, mas nos limitar a certo numero de informações, e a partir delas criarmos “julgamentos”, é algo bem diferente.

Muitos são limitados pelo padrão existente no universo, o que não é nem mais certo, mas também não é o certíssimo, nos deixamos levar pelo que a indústria, sociedade, nos impõe como mais belo, mais isso, ou mais aquilo, não posso crer que cresci em um universo que escolhe por mim, mas que julga as minhas escolhas. Gostos variam-se de individuo para individuo, não posso querer que meus futuros filhos gostem mais de azul, por que a mãe deles odeia a cor rosa, não posso permitir que eles gostem apenas do que eu gostos, assim como a vontade dos meus pais sobre mim nunca funcionou.

Somos seres completos, de coração, cérebro, alma, espírito, mas ainda sim, cada qual com sua própria personalidade, o que me faz sem mais especial que você não é a cor dos meus olhos, ou cabelos, mas o que faço, e como faço, a diferença que causo no mundo não é a mesma que você pode causar. Podemos fazer a diferença, quando deixamos, que os julgamentos pré existentes nos impeçam de conhecer alguém, ou alguma coisa, somos seres perceptíveis, sensíveis ao toque, olhar, gestos, mas também podemos ser terríveis na arte de julgar o desconhecido, antes mesmo de admitir se algo é bom ou ruim.
               
Deveríamos ser seres menos racionais, deveríamos, ao olhar para alguma coisa, para qualquer pessoa, e não julgar o que vemos muitas vezes aquela pessoa não esta no seu melhor dia, com sua melhor roupa, mas não temos que nos sentir os termômetros, que podem classificar tudo como em um podium.

Existe em nós um grande medo do desconhecido, muitas vezes o medo de não nos adaptarmos, nos faça agir, como manda o padrão, então, eu passo a ser como todos, e  não sabemos mais quem é diferente, por que ser diferente pode não ser tão bom assim, mas pelo contrario não ser como todos, nos diferencia de tudo.

Não, podemos viver colocando as pessoas, e coisas, em tabelas de classificação, julgando cores, sabores, devemos apenas experimentar tudo, e depois sim ter uma opinião sobre as coisas, pessoas não podem ser medidas, limitadas, pesadas, elas devem ser enxergadas, vistas, sentidas, conhecidas!!

Viver o desconhecido, nos leva além do mesmo, nos faz agir por conta própria, descobrimos que o desconhecido, o intocável, pode sempre ser surpreendente.

E você, o que anda julgando? A sociedade se impõe sobre você , e você simplesmente aceita?

A cada dia, precisamos estar  preparados para reciclar o bombardeio de informações recebidas, filtre o que for bom pra você, por que posso não ser como você!!


A diferença está, onde você escolhe fazer... 

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